Há uma linguagem universal para a escrita dos ingredientes nos produtos cosméticos.Talvez já se tenha confrontado com algumas dificuldades em compreender todos os ingredientes que constituem um determinado cosmético, pois não é efetivamente uma tarefa fácil.
Na realidade, isto acontece porque existem muitos ingredientes cosméticos diferentes, com nomes comuns ou comerciais que variam de país para país e de região para região, pelo que se tornou imperativo adotar uma linguagem universalmente reconhecida.
Em 1993 foi estabelecida a "International Nomenclature of Cosmetic Ingredientes", conhecida como INCI, tendo por base um dicionário publicado em 1973 pela "Cosmetic, Toiletry and Fragrance Association".
Assim, a nomenclatura INCI permite que um ingrediente cosmético tenha o mesmo nome em qualquer parte do mundo.
Nesta nomenclatura, os nomes comuns são escritos pelos seus nomes químicos em língua inglesa e os ingredientes de origem vegetal são escritos em latim.
Exemplos:
Sal marinho - Sodium chloride
Óleo de avelã - Corylus avellana seed oil
Azeite - Olea europaea fruit oil
Água - aqua
No entanto, o regulamento sobre produtos cosméticos permite manter a confidencialidade dos produtos aromáticos, sendo estes referidos na rotulagem apenas pelo termo "parfum". Mas se os óleos essenciais ou as fragrâncias tiverem na sua composição algum alergénico relevante, esta presença deve ser indicada no rótulo na lista de ingredientes (ex: limoneno, citral, etc.)
Se quiser saber mais sobre determinado ingrediente cosmético, nomeadamente as suas funções, pode consultar a base de dados europeia de informação sobre substâncias e ingredientes cosméticos COSING, em: